Lesões nos Tendões da Mão: o que fazer ao se cortar

Lesões nos Tendões da Mão: o que fazer ao se cortar Subtítulo: Cortes profundos podem comprometer o movimento dos dedos — entenda o que acontece, como agir e por que a avaliação rápida de um cirurgião de mão faz toda a diferença. Introdução As mãos estão entre as partes do corpo mais utilizadas no dia a dia — e também as mais expostas a acidentes.Cortes com facas, vidros ou ferramentas podem parecer superficiais, mas muitas vezes atingem tendões, nervos e ligamentos, comprometendo os movimentos e a sensibilidade dos dedos.Saber como agir diante de uma lesão é fundamental para evitar sequelas e garantir uma boa recuperação. O que são os tendões da mão Os tendões são estruturas resistentes e fibrosas que conectam os músculos aos ossos, permitindo o movimento dos dedos e do punho.Quando um tendão é cortado ou rompido, o dedo afetado perde parte ou totalmente a capacidade de se mover.Por isso, nem todo corte é simples — mesmo um ferimento pequeno pode indicar uma lesão grave. Como identificar uma possível lesão tendínea Nem sempre o ferimento é profundo ou sangra muito, mas alguns sinais exigem atenção imediata: Dificuldade ou impossibilidade de dobrar ou esticar o dedo;Dor intensa ao tentar movimentar;Dormência ou formigamento;Corte próximo às articulações;Sangramento persistente;Alteração na coloração da ponta dos dedos. Se algum desses sintomas estiver presente, é essencial procurar atendimento com um cirurgião de mão o mais rápido possível. O que fazer no momento do acidente Saber agir nas primeiras horas após o ferimento pode fazer toda a diferença para o sucesso do tratamento.Siga essas orientações: Lave o local com cuidado, apenas com água e sabão neutro;Comprima o ferimento com um pano limpo para conter o sangramento;Não tente movimentar o dedo com força;Evite aplicar pomadas ou medicamentos caseiros;Mantenha a mão elevada acima do nível do coração; Procure atendimento médico imediato — de preferência com um ortopedista especialista em cirurgia da mão.
Principais causas da dor no cotovelo

1. Epicondilite lateral (cotovelo do tenista) É uma inflamação nos tendões localizados na parte externa do cotovelo. Apesar do nome, não afeta apenas atletas — é comum em pessoas que fazem movimentos repetitivos de punho e antebraço, como digitar, levantar peso ou usar ferramentas.Os sintomas incluem dor ao estender o punho e fraqueza na pegada. 2. Epicondilite medial (cotovelo do golfista) A dor ocorre na parte interna do cotovelo, geralmente associada a movimentos que exigem força de flexão do punho.É comum em quem realiza tarefas manuais ou esportes que exigem o uso constante dos braços.O desconforto pode irradiar para o antebraço e piorar com o esforço. 3. Bursite do cotovelo A bursite é a inflamação de uma pequena bolsa cheia de líquido (bursa) que protege a articulação.Ela pode surgir por traumas diretos, infecções ou apoio prolongado sobre o cotovelo.Os sintomas incluem inchaço visível, calor local e dor ao dobrar o braço. 4. Compressão do nervo ulnar (síndrome do túnel cubital) Essa condição ocorre quando o nervo ulnar — responsável pela sensibilidade de parte da mão — é comprimido ao passar pelo cotovelo.Causa formigamento, dormência e dor que se estende até os dedos anelar e mínimo, podendo evoluir para fraqueza na mão se não tratada. 5. Fraturas e luxações Traumas diretos, quedas ou acidentes podem causar fraturas ou luxações no cotovelo.Essas lesões provocam dor intensa, inchaço e limitação imediata dos movimentos, exigindo avaliação de urgência por um ortopedista. Diagnóstico: como o especialista identifica o problema O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, analisando os sintomas, o histórico de atividades e o tipo de dor.Podem ser solicitados exames complementares, como: Raio-X: para detectar fraturas e desalinhamentos; Ultrassonografia ou ressonância magnética: para avaliar tendões e músculos; Eletroneuromiografia: nos casos de suspeita de compressão nervosa. Esses exames ajudam a determinar a causa exata da dor e direcionar o tratamento correto.
Síndrome do Túnel do Carpo: quando formigamento é sinal de alerta

O que é a Síndrome do Túnel do Carpo A síndrome do túnel do carpo é uma condição causada pela compressão do nervo mediano, que passa por uma estrutura estreita no punho chamada túnel do carpo.Esse nervo é responsável pela sensibilidade e pelos movimentos de parte da mão — especialmente o polegar, indicador e dedo médio.Quando ele é comprimido, surgem sintomas como formigamento, dormência, dor e fraqueza na mão e nos dedos. Sintomas mais comuns Os sinais da síndrome do túnel do carpo podem começar de forma leve e piorar com o tempo.Os principais sintomas incluem: Formigamento e dormência nos dedos (principalmente à noite);Dor que pode irradiar para o antebraço;Dificuldade para segurar objetos;Sensação de perda de força na mão;Queda frequente de objetos. Nos casos mais avançados, pode haver atrofia muscular na base do polegar. Causas e fatores de risco A compressão do nervo mediano pode ocorrer por diversos motivos, entre eles:Movimentos repetitivos de punho e mão (digitação, costura, uso de ferramentas);Lesões ou fraturas no punho;Doenças como diabetes, hipotireoidismo e artrite reumatoide;Retenção de líquidos durante a gravidez;Fatores anatômicos (túnel do carpo naturalmente mais estreito). Pessoas que passam muito tempo digitando, utilizando mouse ou realizando movimentos manuais repetitivos estão mais propensas a desenvolver o problema.